Sylvio Montenegro – Consultor em Tecnologia da Informação
Vamos dividir em dois pontos a questão segurança de nossa forma de eleição: Segurança do TSE e segurança do eleitor brasileiro. O TSE afirma que o seu sistema é inviolável e ponto final. Temos que aceitar este veredito sob a ameaça de sermos condenados por litigância de má fé. Essa é a segurança que atesta o TSE. E nós? Eleitores brasileiros que votamos com exclusividade num sistema que é rechaçado por todos os outros países do mundo? Estamos certos e o restante do mundo está errado? A biometria que nada mais é do que a autenticação do eleitor feita pela leitura de suas digitais não garante que a confirmação que estou dando ao candidato que aparece na tela é realmente a do candidato que está recebendo o meu voto dentro da urna! Continuamos votando às cegas e com o martelo batido pelo TSE. Acredite se quiser! Os escândalos estão aí na internet para quem quiser ver. Basta digitar no Google ou no Youtube: "Urnas Eletrônicas Fraudes" que veremos a quantos anda o sistema de escolha de nossos representantes patrocinado pelo tribunal detentor de todos os poderes. Utilizamos urnas ainda de primeira geração, enquanto os hermanos argentinos já estão na terceira geração com o sistema de eleição e apuração mais seguro do mundo! E a grande mídia brasileira continua negando espaço a quem de direito e que estuda e entende do tema, como nós, que estamos batendo nesta tecla desde o escândalo Proconsult em 1982: Aqui começou a história da fraude em eleições computadorizadas. Onde há fumaça, há fogo, diz o velho ditado, e acho que os grandes meios de comunicação devem uma explicação a sociedade pela omissão em discutir tão importante tema que diz respeito diretamente a manutenção de nossa democracia. E ainda com relação ao sistema biométrico implantado pelo TSE capturamos esta conclusão de estudo sério feito pelo site votoseguro: "Enfim, analisando sem tecno-fascinação o uso da biometria nas urnas-E brasileiras se constata que este processo: dá a um tribunal acesso a dados biométricos de todos as cidadãos; põe em risco a inviolabilidade do voto; quebra algumas das garantias de avaliação das urnas eletrônicas; pode ser burlado por falsificação de identidade; estimula ainda mais o Voto-de-Cabresto-em-Massa; não impede a fraude do mesário; dificulta mas não impede o cadastramento de eleitores-fantasmas; não impede, e vai estimular, a compra do voto filmado; não impede, e vai estimular, a compra da abstenção; tem o custo proibitivo a ponto do essencial batimento de informações ser deixado de lado; é rejeitado no resto do mundo. Assim, sob nenhum ângulo que se examine com mais cuidado, como o político, o da segurança e o econômico, se encontra argumentos que justifiquem o enorme gasto que o administrador e justiça eleitoral pretende incorrer com a adoção das urnas-e biométricas que, no resto do mundo, são evitadas e até proibidas."
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